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É hora de investir em ações da Weg?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a WEG: Compra A WEG apresenta uma gestão operacional robusta, com ganhos de eficiência e de lucros consistentes ao longo dos últimos anos. A boa diversificação da Empresa, com plantas em outros continentes, também é um diferencial, uma vez que possibilita absorver ganhos de produtividade e logística decorrentes da integração das cadeias globais de produção. A dispersão geográfica também pode ser vista nos mercados atendidos, uma vez que as vendas no exterior correspondem a mais de 50% da receita da Companhia. Esse fator permite que a Firma se beneficie em momentos de cotação elevada do dólar. Porém, em momentos de maior resiliência do real frente à moeda norte-americana, como no 2T23, os resultados podem ser negativamente afetados. A diversificação das receitas também contribui para o bom desempenho da WEG e para a diluição dos riscos setoriais. Ainda que, no 3T23, cerca de 47,3% dos resultados estejam associados à venda de Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais (EEI), como motores elétricos e redutores, a Companhia também possui importantes fontes de receita no segmento de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (39,9%), Motores Comerciais e Appliance (8,3%) e Tintas e Vernizes (4,5%). Destacamos também a sua inserção no segmento de energias renováveis, com ênfase para a produção de equipamentos que atendem à geração de energia solar e eólica, setores com alto potencial de investimento, tendo em vista as práticas ESG. A longo prazo, os negócios da vertical possuem perspectivas positivas, porém, nos próximos trimestres tendem a trazer menos receitas no mercado interno devido ao impacto do marco regulatório da geração solar distribuída de energia no setor. Deste modo, o segmento tem sido mais fraco no Brasil, ainda que no exterior esteja em elevado crescimento. Entre os novos projetos, a Empresa anunciou a construção de uma nova fábrica para produção de baterias de lítio e novas parcerias no setor, de modo a se posicionar frente à transição para veículos elétricos. Ademais, informou a aquisição de um terreno de 640.000 m2 no México por US$40 milhões, que faz parte dos planos de expansão futuros da Companhia. Juntamente, a WEG firmou uma nova parceria com a Petrobras para produção eólica onshore com receita estimada em R$130 milhões e potencial de produção em maior escala a partir de 2025. Por fim, informou ao mercado a aquisição da linha de negócios de motores elétricos da Regal Rexnord Corporation em uma transação de US$400 milhões, que acionará 10 fábricas ao portfólio e tem potencial de receita acima de US$500 milhões por ano para a WEG. Torna-se evidente, portanto, que a Empresa consegue se expandir, mesmo frente ao tamanho de mercado que já possui. É importante ressaltar, entretanto, que o temor da desaceleração global pode gerar efeitos sobre os resultados da Companhia, haja vista que boa parte das suas linhas de negócio atuam diretamente em consonância com a confiança industrial. Ainda assim, a sólida posição de caixa líquido permite estabilidade, mesmo em um eventual caso de estagnação da receita. Acreditamos que a WEG é favorecida pela diversificação das suas unidades de negócios, assim como pela exposição a diversos mercados. Além disso, a Empresa conta com produtos de alta qualidade e um histórico de retornos constantemente altos. Esses diferenciais e a capacidade de manter a sua qualidade de resultados, mesmo frente aos cenários desafiadores e voláteis, nos fazem recomendar a compra dos papéis WEGE3 com foco no longo prazo. Visão sobre os resultados da WEG: Neutra No terceiro trimestre de 2023, a WEG apresentou receita operacional líquida de R$8,07 bilhões, aumento de 2,1% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. No mercado interno, as receitas apresentaram avanço de 1,7% no período, atingindo R$3,83 bilhões no trimestre. Já no mercado externo, as receitas das operações avançaram 19,9% a/a em dólares norte-americanos, atingindo montante acumulado de US$869,9 milhões. Grande parte do aumento pode ser explicado pelos resultados de vendas na América do Norte (+16,2% a/a) e na Europa (+23,9% a/a). Quando convertidas para reais, as receitas no mercado externo foram impactadas por uma taxa de câmbio média no período menor, que passou de R$5,25 no 3T22 para R$4,88 no 3T23. Entre as unidades de negócio, o maior aumento se deu em Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD) que avançou 48,7% a/a no mercado externo, com aumento da venda de transformadores para parques de energia eólica e solar na América do Norte. No mercado interno, entretanto, as receitas nesta unidade de negócio recuaram 6,1% a/a devido à menor demanda por energia solar distribuída ocasionada pela nova regulamentação no setor. A manutenção dos custos de matérias-primas, em especial do aço e do cobre, aliada à alteração do mix de produtos, fez com que os custos dos produtos vendidos recuassem 0,6% a/a. Deste modo, houve ganho de margem bruta, de 1,8 ponto percentual, chegando a 32,4% no 3T23. Como consequência, o lucro bruto atingiu R$2,61 bilhões no trimestre de referência, alta de 8,1% a/a. As despesas SG&A avançaram 8,5% a/a, com destaque para a elevação de 13,6% nos gastos administrativos. Houve redução na proporção entre as despesas e a receita, que atingiu 10,7% do total de vendas líquidas (-0,3 p.p. a/a). O EBITDA, por sua vez, alcançou R$1,74 bilhão no 3T23, alta de 10,9% em relação ao 3T22, evidenciando o alto potencial de geração de caixa das operações da Empresa. Capturadas as eficiências de custo, assim como na margem bruta, houve avanços de 1,7 p.p. na margem EBITDA na comparação com o mesmo período do ano anterior, chegando a 21,5% no 3T23. As receitas financeiras recuaram 14,2% a/a e as despesas financeiras, que haviam somado saldo positivo de R$328,6 milhões no 3T22, deduziram o lucro operacional em R$264 milhões. Deste modo, o lucro líquido apurado ao final do trimestre foi de R$1,31 bilhão de reais, alta de 13,3% a/a. A margem líquida avançou 1,6 p.p., alcançando 16,2% no período mencionado. Ao final do trimestre, o ROIC, ou seja, o retorno sobre o capital investido, atingiu 35,4%, alta de 7,5 pontos percentuais frente ao ano anterior. Houve crescimento do NOPAT (lucro operacional deduzido o Imposto de Renda), que mais do que compensou o crescimento do capital empregado, utilizado, por sua vez, na necessidade de capital de giro e Capex. Dado o resultado, a Companhia encerrou o trimestre com uma posição de caixa confortável, somando R$5,14 bilhões, frente ao caixa de R$4,45 bilhões de dezembro de 2022. O número é reflexo das atividades operacionais, que incrementaram o montante em R$5,12 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Nas atividades de investimento e financiamento, respectivamente, o consumo de caixa foi de R$1,28 bilhão e R$3,04 bilhões, fruto do Capex para aquisição de imobilizado e pagamento de dividendos e amortização de financiamentos. O endividamento da Companhia também segue em níveis confortáveis. Houve queda de 25,7% a/a no montante total dos financiamentos, atingindo R$2,85 bilhões no 3T23, fazendo com que a posição de caixa seja mais do que suficiente para cobrir os passivos. Enxergamos os resultados apresentados como neutros, uma vez que o avanço das receitas se deu de forma tímida e é reflexo de uma carteira de pedidos construída ao longo dos últimos trimestres. Agora, para manter o elevado patamar de entregas, a WEG precisará manter uma carteira de pedidos sólida, mesmo diante de um cenário macroeconômico adverso no exterior e perspectiva negativa para o segmento solar no Brasil, que representa cerca de 60% do faturamento da divisão. Com isso, poderemos observar uma maior volatilidade nos preços dos ativos em reflexo do cenário supracitado. Ainda assim, percebemos que a Companhia continua entregando resultados sólidos, com perspectivas de expansão inorgânica, incremento de receitas e alocação de capital com retornos expressivos, o que motiva a nossa posição de compra nas ações da WEG, com foco no longo prazo.

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