Visão sobre a Tupy: Compra
A Tupy tem como principal atividade a fundição de ferro para abastecer o setor automotivo, o qual engloba caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e de construção, carros de passeio, motores industriais e marítimos, entre outros. A Companhia produz blocos e cabeçotes de motor, além de peças para sistemas de freio, transmissão, direção, eixo e suspensão. A Empresa também fabrica conexões de ferro maleável, granalhas de aço e perfis contínuos de ferro, que atendem aos demais setores da indústria.
O cenário de juros elevados, observados no primeiro trimestre de 2023, direcionam a Tupy a uma recuperação paulatina. Além disso, observamos uma recuperação gradual no volume físico de vendas, destacando a boa performance de todos os segmentos da Companhia. Dentre as novidades da Empresa, é possível citar o fornecimento de blocos e cabeçotes Classe 8 para o mercado norte-americano, picapes na América do Sul e a elaboração de novos negócios, como o fornecimento de cabeçotes para motores a combustão movidos a hidrogênio.
Em 2021, a Tupy concluiu a aquisição da Teksid, em acordo com a Stellantis, expandindo sua atuação com componentes estruturais em ferro fundido no Brasil e em Portugal. A Teksid passou por uma reorganização societária separando sua divisão de negócios de fundição de alumínio em que, por alinhamento estratégico, as plantas do México, China, Polônia e as estruturas administrativas na Itália e nos Estados Unidos, não foram adquiridas. A captura de sinergia entre as empresas apresenta grandes oportunidades para a Tupy, cuja aquisição já fomentou a liderança de mercado, correspondendo a cerca de 75% da produção nacional de blocos de motor no Brasil.
Em 2022, a Tupy adquiriu a MWM, uma subsidiária da Navistar, holding norte-americana que é líder global na produção de motores a diesel. A MWM é uma fabricante de motores para veículos, máquinas industriais e agrícolas, embarcações e geradores de energia a combustão, integrando os serviços de usinagem, montagem e engenharia, e ampliando as oportunidades em descarbonização e inserção da Companhia nos segmentos de energia, reposição e marítimo.
No que se refere aos riscos, há receios relacionados à ingerência quanto ao BNDES, em que interferências futuras podem impactar a Empresa, de forma negativa. Ademais, uma desaceleração econômica global pode afetar negativamente os resultados da Tupy, ainda que a diversificação geográfica minimize os riscos.
Dado o cenário, acreditamos que a Companhia irá manter sua trajetória positiva de performance ao longo dos próximos trimestres, beneficiando-se das boas expectativas sobre a demanda. Além disso, os ganhos de sinergia gerados pela aquisição da Teksid e da MWM são fatores de destaque para o desempenho futuro da Tupy. Sendo assim, mantemos a recomendação de compra dos ativos TUPY3 para o longo prazo.
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