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É hora de investir em ações da Taesa?

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Taesa

TAEE11

PREÇO ATUAL

R$ 36,92

*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a Taesa: Compra A indústria de energia é um dos mercados que possuem alta previsibilidade de receita, destacando-se o segmento de transmissão, que é favorecido pelos longos contratos de concessão e que permite uma vantagem comparativa no quesito de apuração futura de seu faturamento. Atualmente, a Taesa possui 43 concessões, sendo 10 concessões na holding, 14 investidas integrais e 19 participações. Além disso, a Empresa conta com um prazo médio das concessões de 15,2 anos, com uma taxa de disponibilidade das linhas de 99,77%. Outro ponto de resiliência para as atuantes no segmento, é a forma com a qual são remuneradas, via RAP (Receita Anual Permitida), ou seja, a receita que as transmissoras recebem é por sua disponibilidade de serviço e não pelo quanto de energia elétrica transmitem efetivamente. Dessa forma, quando são firmados os contratos de transmissão, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estipula o quanto cada transmissora receberá de RAP. Vale destacar que a Companhia está entre os maiores grupos privados do Brasil em relação à remuneração via RAP. A RAP da Taesa totaliza R$4 bilhões, referente ao ciclo 2023-2024. Sua gestão eficiente vem sendo refletida através dos consistentes resultados apresentados pela Companhia ao longo dos últimos trimestres. A previsibilidade na geração de receita e os reajustes alinhados com os índices de inflação ainda contribuem para o seu bom desempenho. Além disso, a política de pagamento de dividendos adotada pela Firma é considerada sólida e consistente, proporcionando um alto nível de remuneração aos acionistas. Os dividendos pagos entre 2006 e 2023 pela Companhia somam mais de R$12,8 bilhões. Em 2022, a Taesa totalizou R$1,7 bilhão em pagamento de proventos, equivalente a R$4,85 por Unit, alta de 7,8% em relação a 2021, encerrando o ano com 14% de dividend yield. No 3T23, a Taesa seguiu com a construção e energização recente de outras fases dos projetos de Sant’Ana, e iniciou as operações de Saíra, lote arrematado no leilão em dezembro de 2022. Além disso, houve avanços no cumprimento dos cronogramas dos empreendimentos em construção de Ananaí, Pitiguari, Tangará e reforços da Novatrans, que juntos adicionarão uma RAP de cerca de R$400 milhões, quando entrarem em operação comercial. Por fim, a entrada em operação de Ivaí, com cerca de 99,5% da RAP habilitada, e de Paraguaçu já são contabilizadas na linha de equivalência patrimonial da Empresa. Consideramos que ainda há espaço para o Brasil crescer estruturalmente, o que tende a gerar novas oportunidades e contratos de transmissão rentáveis. Apesar de não ter arrematado nenhum lote no último leilão de transmissão, a Companhia teve participação ativa em leilões ao longo do ano de 2022 e estuda oportunidades para 2024, fator que colabora para a performance da Companhia. Além disso, diante do risco de uma crise hídrica no Brasil, a Empresa sofreria menor impacto, já que seus contratos de transmissão são corrigidos por índices inflacionários e contam com prazos maiores. Dessa forma, acreditamos que a compra do ativo TAEE11 é uma boa alternativa para o longo prazo. Visão sobre os resultados da Taesa: Positiva Para uma análise consistente do resultado da Taesa, utilizamos o resultado regulatório e não o resultado IFRS (conforme as diretrizes contábeis internacionalmente utilizadas). No terceiro trimestre de 2023 (3T23), a Taesa apresentou um aumento de 3,9% em suas receitas líquidas regulatórias em relação ao mesmo período de 2022, alcançando R$606,5 milhões. Este patamar sofreu influências do reajuste inflacionário da RAP 2023-2024, pelo início da operação da 1ª fase de Saíra e pela entrada em operação de novas fases Sant’Ana, que alcançou 94% da RAP total habilitada. Do ponto de vista dos gastos, as despesas com pessoal aumentaram em 11,6% no 3T23 ante o 3T22, devido aos reajustes salariais pelo acordo coletivo, além da entrada em operação de alguns empreendimentos. Já com material, houve aumento de 516,8%, relativos a pendências negociadas nas concessões São João e São Pedro, que também contribuíram para a alta de 117,3% nas despesas referentes a serviços de terceiros. No trimestre, com a alta de 30,9% da depreciação e amortização, o total de despesas foi de R$200,1 milhões. Com isso, chega-se ao EBITDA, indicador que teve alta de 0,7% na comparação entre 3T23 e 3T22, com um total de R$501,7 milhões. O resultado reflete o reajuste inflacionário da RAP 2023-2024, o início da operação da 1ª fase de Saíra e novas fases de Sant’Ana, além de uma parcela variável relativa a eventos não recorrentes. Isso implicou em uma margem EBITDA de 82,7% no trimestre (-2,6 p.p. versus 3T22), que também é explicado pelo reajuste negativo do IGP-M para as concessões de categoria 2 (ativos concedidos entre 1999 e 2006, que são revisados pelo IGP-M) e pela maior parcela variável no trimestre. Na visão do endividamento, ocorreu um aumento marginal de 3,3% em sua dívida líquida no 3T23 em relação ao 2T23, chegando a R$8,5 bilhões. Com isso, a relação dívida líquida/EBITDA dos últimos 12 meses alcançou 3,7x no terceiro trimestre de 2023, em linha com o valor registrado no 2T23 (3,7x). Levando em conta a participação da Companhia nas empresas em que possui controle conjunto, trata-se de uma alavancagem aceitável para o setor de energia. Porém, o atual patamar beira um nível de atenção para os acionistas e investidores devido ao menor espaço disponível para uma maior alavancagem. O lucro líquido regulatório teve queda de 11,6% neste terceiro trimestre de 2023 ante o 3T22, totalizando R$330,2 milhões. Esta baixa é explicada pela piora dos resultados financeiros, impacto da maior parcela variável e entrada em operação de Saíra em 2023. Além disso, os 4 grandes projetos em produção corroboram para este resultado. Ficamos satisfeitos com o resultado de Taesa no trimestre. Apesar da redução na RAP de algumas concessões, a Taesa trouxe novas concessões para seu portfólio e continuou com foco operacional em uma alta disponibilidade de linhas de transmissão. Neste âmbito, consideramos os papéis com uma das principais opções para recebimento de dividendos futuros, dado o histórico de payout elevado da Companhia e priorização de geração de valor ao acionista. Por isso adotamos uma recomendação de compra para as ações TAEE11 no longo prazo.

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