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É hora de investir em ações da Suzano?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
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Suzano

SUZB3

PREÇO ATUAL

R$ 51,87

*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a Suzano: Compra No trimestre em questão, o Projeto Cerrado atingiu 78% de progresso físico e 68% de progresso financeiro. Assim, a Suzano estima que a nova planta de celulose, com capacidade anual de 2,55 Mt, entre em operação até junho de 2024. A planta deve rodar, inicialmente, com um custo caixa de R$500/t, durante a curva de aprendizagem, com estimativa de queda para R$400/t após o segundo ciclo florestal (2031 em diante). Em 2023, é esperado um Capex de R$8,9 bilhões, sendo que R$6,3 bilhões já foram realizados. Para 2024 em diante, o Capex esperado é de R$5,1 bilhões. Em outubro de 2023, a Empresa aprovou investimentos no montante de R$1,17 bilhão. Esse valor será destinado para a construção de uma fábrica de tissue e conversão de papel higiênico e papel toalha em Aracruz (ES). Com investimento previsto de R$650 milhões, a capacidade de produção deve ser de 60 kt/ano, com início previsto para o 1T26. Os R$520 milhões restantes devem ser destinados para a construção de uma caldeira de biomassa na fábrica de produção de celulose. Ela deverá substituir a caldeira atual, entrando em operação no 4T25. A Suzano também aprovou o investimento de R$490 milhões para a conversão da máquina de secagem de celulose na unidade de Limeira (SP), com previsão de conclusão no 4T25. Assim, haverá flexibilidade para a produção de celulose para papel ou fluff, elevando a capacidade de produção de fluff da Empresa para 440 kt. A Suzano continua a ser uma referência no aspecto ESG (ambiental, social e governança, da sigla em inglês). De fato, atualmente, 40% da sua dívida total está atrelada a instrumentos com ligação a fatores ESG. Somado a isso, no processo de decisão de investimento, a Suzano também adota critérios ambientais. Neste sentido, a Companhia atribui cerca de 75% de peso ao possível retorno financeiro, ao passo que os 25% restantes são ponderados pelo impacto ambiental. Na linha de geração de valor aos acionistas, a Suzano concluiu em julho o seu programa de recompra de ações. Nele, foram adquiridas 20 milhões de ações, representando um total de R$880 milhões. Diante do apresentado, vemos que a Suzano possui muito valor a ser destravado com os investimentos que vêm sendo realizados. De fato, a Companhia depende da evolução do preço da commodity no mercado internacional, com destaque para a celulose, que apresenta certa recuperação desde o fim do terceiro trimestre de 2023. Além disso, se a economia chinesa voltar a ganhar tração, poderemos vir a observar um aumento da demanda. Dessa forma, reiteramos nossa recomendação de compra em Suzano com foco no longo prazo. Visão sobre os resultados da Suzano: Neutra No 3T23, a Suzano apresentou receita líquida de R$8,9 bilhões (-2% t/t e -37% a/a). A receita do segmento de celulose foi de R$6,6 bilhões (-7% t/t e -45% a/a), sendo que 93% foi proveniente do mercado externo. As vendas trimestrais de celulose foram de 2,5 Mt (-1% t/t e -11% a/a). Nas vendas de celulose, o principal destaque fica para a China, em que foi observada uma melhora gradual da demanda por papel e reestocagem por parte dos compradores. Conforme destacado pela Empresa no mês de junho, a produção de celulose foi reduzida em 4% em função de cenários adversos do mercado, o que, somado aos baixos níveis de estoque, contribuiu para a redução das vendas. O preço médio da celulose atingiu US$544/t (-5% t/t e -33% a/a), consequência direta das condições do mercado, mesmo que no fim do trimestre tenha sido observada uma elevação da cotação da commodity. Além disso, os aumentos de preços praticados pela Suzano para compradores europeus e asiáticos ainda não foram completamente refletidos nos resultados do 3T23. A depreciação do dólar em relação ao real, que atingiu 1%, também contribuiu para a diminuição das receitas do segmento. Já no segmento de papel, a receita gerada pela Companhia foi de R$2,3 bilhões (+14% t/t e +3% a/a), sendo que 76% desta foi proveniente do mercado interno. O volume de vendas foi de 331 kt no 3T23 (+12% t/t e 0% a/a). No mercado doméstico, os papéis de imprimir e escrever corresponderam a um montante de 136 kt (-5% t/t e -18% a/a), ao passo que outros papéis, a exemplo do tissue, tiveram volume de vendas de 62 kt (+85% t/t e +72% a/a). Já no mercado externo, as vendas de papel para imprimir e escrever foram de 90 kt (+14% t/t e +14% a/a). De fato, o avanço das exportações no segmento de papel faz parte da estratégia comercial de alocação de volumes adotada pela Suzano. Por sua vez, o preço médio do papel foi de R$7.085/t (+1% t/t e +3% a/a). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, foi observado maior preço médio de papelcartão e de tissue, influenciado pela aquisição do negócio de tissue da Kimberly Clark no Brasil. Os custos da Suzano totalizaram R$6,1 bilhões no trimestre (-2% t/t e -6% a/a), o que forneceu um lucro bruto de R$2,8 bilhões (-3% t/t e -63% a/a) com margem de 32% (0 p.p. t/t e -23 p.p. a/a). Excluindo os efeitos non-cash (depreciação, exaustão e amortização), o CPV base caixa somou R$4,4 bilhões (-4% t/t e -8% a/a), ou o equivalente a R$1.574/t (-4% t/t e +2% a/a) quando ponderado pelo volume de vendas. No segmento de celulose, o CPV foi de R$4,7 bilhões (-9,7% a/a), entregando lucro bruto de R$1,9 bilhão (-71,7% a/a) e margem de 29% (-28 p.p. a/a). O custo caixa sem paradas ficou em R$861/t (-6% t/t e -2% a/a), de forma que os custos com madeira passaram a representar 41% (+3 p.p. a/a) e os custos fixos corresponderam a 20% (+3 p.p. a/a). A redução do custo caixa em relação ao 2T23 foi ocasionada, principalmente, pelo menor consumo de insumos como gás natural e dióxido de cloro, consequência de ganhos operacionais. Já a redução na comparação com o 3T22 ocorreu, principalmente, em decorrência dos menores preços do gás natural no mercado internacional. Já no segmento de papel, o CPV foi de R$1,4 bilhão (+10,9% a/a), com margem bruta de 41% (-5 p.p. a/a). As despesas operacionais da Suzano totalizaram R$1,2 bilhão no 3T23 (-946% t/t e +49% a/a). A reversão das receitas operacionais de R$137 milhões observadas no 2T23 foi ocasionada, principalmente, pela atualização do valor justo do ativo biológico, que impacta a linha de outras receitas operacionais nos trimestres pares. As despesas com vendas foram de R$654 milhões (+4% t/t e +5% a/a), correspondendo a R$416 milhões na base caixa (+7% t/t e +7% a/a) e a R$148/t (+6% t/t e +19% a/a), quando ponderadas pelo volume de vendas. A elevação foi ocasionada, principalmente, pela aquisição do negócio de tissue da Kimberly Clark no Brasil. As despesas gerais e administrativas da Suzano atingiram R$491 milhões no 3T23 (+15% t/t e +25% a/a), o correspondente a R$461 milhões na base caixa (+15% t/t e +25% a/a) e a R$164/t (+15% t/t e +39% a/a). A alta é explicada por maiores gastos com pessoal, com destaque para remuneração variável, e incorporação de despesas do negócio de tissue da Kimberly Clark. Dessa forma, a Suzano entregou um EBIT (lucro antes de juros e impostos) de R$1,7 bilhão (-45% t/t e -76% a/a) e margem de 18,8% (-14,7 p.p. t/t e -30,1 p.p. a/a). O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$3,6 bilhões (-26% t/t e -59% a/a) no 3T23, com margem de 40% (-13 p.p. t/t e -22 p.p. a/a). Após a realização de ajustes com destaque para a reversão da provisão de perda de de crédito de ICMS no valor de R$59,2 milhões no 3T23, a reversão da atualização do valor justo do ativo biológico de R$1,2 bilhão no 2T23 e a reversão do resultado de equivalência patrimonial de R$257 milhões no 3T22, o EBITDA ajustado totalizou R$3,7 bilhões (-6% t/t e -57% a/a) com margem de 41% (-2 p.p. t/t e -20 p.p. a/a). Tal valor corresponde a R$1.312/t (-6% t/t e -52% a/a) quando ponderado pelo volume vendido. No segmento de celulose, o EBITDA ajustado totalizou R$2,9 bilhões (-9% t/t e -62% a/a) com margem de 44% (-1 p.p. t/t e -20 p.p. a/a), o que corresponde a R$1.172/t (-8% t/t e -57% a/a). A redução foi ocasionada, principalmente, pela queda do preço médio da celulose no mercado internacional e menores vendas, parcialmente compensada pela redução do custo caixa. Já no segmento de papel, o EBITDA ajustado foi de R$783 milhões (+7% t/t e -16% a/a), com margem de 33% (-2 p.p. t/t e -8 p.p. a/a). Este valor corresponde a R$2.366/t (-5% t/t e -16% a/a) quando ponderado pelo volume vendido. A redução é consequência dos maiores gastos com SG&A, compensada parcialmente pelos maiores preços praticados. As despesas financeiras da Suzano totalizaram R$1,2 bilhão (+2% t/t e -3% a/a). Na comparação com o 2T23, foi observado o aumento das despesas de juros em moeda estrangeira, uma vez que no fim do mês o real apresentou desvalorização frente ao dólar, além das emissões de debêntures realizadas pela Companhia. As receitas financeiras foram de R$426 milhões (+5% t/t e +58% a/a), consequência do aumento dos juros sobre as aplicações financeiras em função do aumento dos juros nos Estados Unidos. A variação cambial e monetária trouxe um resultado negativo de R$1,9 bilhão, revertendo o valor positivo de R$2,4 bilhões do 2T23 e aumentando 28% em relação aos números do 3T22. A variação cambial da dívida correspondeu a um resultado negativo de R$2,4 bilhões, suavizados pelo resultado positivo de R$501 milhões proveniente de outros itens em moedas estrangeiras. De toda forma, é pertinente ressaltar que estes resultados têm efeito caixa apenas no vencimento das operações. Por fim, os resultados de operações com derivativos foram negativos em R$864 milhões, revertendo os números positivos de R$2,9 bilhões e R$890 milhões do 2T23 e do 3T22, respectivamente. O impacto negativo foi ocasionado, principalmente, pela desvalorização cambial e pela elevação do cupom do IPCA. Os hedges em derivativos tiveram um caixa líquido positivo de R$720 milhões no trimestre. Dessa forma, a Suzano apresentou resultado financeiro líquido de R$3,5 bilhões negativos no 3T23, revertendo os R$4,5 bilhões positivos no 2T23 e crescendo 129% em relação ao 3T22. Portanto, o lucro antes do imposto de renda e da contribuição social da Suzano no 3T23 foi de R$1,8 bilhão negativos, revertendo os resultados positivos de R$7,6 bilhões e R$5,4 bilhões do 2T23 e do 3T22, respectivamente. Dessa forma, o lucro líquido do trimestre foi de R$729 milhões negativos, revertendo os R$5,1 bilhões e de R$5,4 bilhões positivos do 2T23 e do 3T22, respectivamente. Deste montante, o segmento de celulose apresentou lucro líquido de R$1,1 bilhão (-82,3% a/a) com margem de 16% (-35 p.p. a/a), ao passo que o segmento de papel teve lucro de R$600 milhões (-26,4% a/a) com margem de 26% (-10 p.p. a/a). Os resultados financeiros líquidos de impostos foram de R$2,4 bilhões negativos. No 3T23, a Suzano gerou um total de caixa de R$3,8 bilhões com as suas operações (-45,6% a/a). Considerando os fluxos de caixa com juros, o caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$2,5 bilhões (-55,5% a/a). As atividades de investimento, por sua vez, consumiram R$11,2 bilhões de caixa (+185,1%). As principais contribuições para isso foram a utilização de R$6,6 bilhões para aplicações financeiras líquidas e de R$3,1 bilhões para as adições de imobilizado. O caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos foi de R$2,1 bilhões (-180,7% a/a), tendo captado R$4,7 bilhões em empréstimos, financiamentos e debêntures e pago R$2,7 bilhões nestes instrumentos financeiros. Dessa forma, a Suzano teve um decréscimo de R$6,3 bilhões no seu caixa, que passou de R$11,8 bilhões no fim do 2T23 para R$5,5 bilhões no fim do 3T23, sobretudo em decorrência do aumento das aplicações financeiras. A dívida bruta da Suzano encerrou o trimestre em R$78,6 bilhões (+5% t/t e +3% a/a). Desse montante, 80% está em moeda estrangeira, justificando os hedges financeiros que a Companhia adota, que atingiram notional de 86%. Do montante total, 94% vence em um prazo superior a um ano. A dívida líquida, por sua vez, alcançou R$57,6 bilhões (+6% t/t e 0% a/a), de forma que a alavancagem em reais ficou em 2,6x (+0,6x t/t e +0,4x a/a), ao passo que a alavancagem em dólar foi de 2,7x (+0,5x t/t e +0,6x a/a). Com o apresentado anteriormente, vemos como neutros os resultados da Suzano no 3T23. No segmento de celulose, foi constatada retração do volume de vendas e dos preços. De fato, os repasses de preço aos compradores asiáticos e europeus deverão gerar mais impactos no 4T23, aliado a uma melhora gradual da demanda chinesa. O custo caixa apresentou redução, denotando ganhos de eficiência operacional. No segmento de papel, foi observado certo avanço em relação ao 2T23, impulsionada pelo volume de vendas e preços praticados. O resultado financeiro teve uma contribuição negativa, sobretudo na linha de derivativos, por mais que o efeito caixa tenha sido positivo. Isso acabou ocasionando prejuízo líquido, apesar da geração de caixa operacional interessante. Continuamos a acreditar no futuro e continuidade da evolução da Companhia, o que nos leva a reiterar nossa visão de compra para o longo prazo.

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