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É hora de investir em ações da Marfrig?

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Marfrig

MRFG3

PREÇO ATUAL

R$ 9,63

*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a Marfrig: Compra Em agosto de 2023, a Marfrig anunciou a venda de 16 unidades de abate e de um centro de distribuição pertencentes à Operação América do Sul. De acordo com a Marfrig, estes ativos não estavam tão alinhados ao negócio da Companhia. A compradora foi a Minerva e a sua controlada Athn Foods Holding. O negócio foi fechado por R$7,5 bilhões, sendo que R$1,5 bilhão foi pago como sinal em agosto e os outros R$6 bilhões serão pagos no fechamento, sendo que a Minerva apresentou compromisso de financiamento de instituição bancária. Os recursos pagos no momento da assinatura do contrato foram utilizados pela Marfrig para o aumento da sua posição na BRF, que passou de 33,27% para 47,46%. A Empresa vem gradativamente aumentando a sua participação na BRF, que passa a compor uma importante linha de negócio ao lado das Operações América do Sul e América do Norte. No processo de aprimorar a solidez financeira, a Marfrig realizou um aumento de capital no montante de R$2,16 bilhões. A Empresa também realizou a recompra e o cancelamento de um montante de US$81,1 milhões (equivalente a R$415 milhões) de notas sêniors da sua dívida. Do ponto de vista da BRF, foi realizado um follow-on que totalizou R$5,4 bilhões. O objetivo destes movimentos é a melhor condução das suas dívidas e, consequentemente, a redução da alavancagem, que atualmente está em um patamar que requer atenção. Na vertente ESG, a companhia vem avançando no seu plano Marfrig Verde+. Por mais que esteja em um segmento que possui certo nível de emissão de poluentes, a Marfrig foca no controle da gestão da cadeia de fornecedores na Amazônia e no Cerrado. O rastreio a fornecedores diretos já é total, ao passo que dos fornecedores indiretos, 85% da Amazônia e 71% do Cerrado são monitorados. Diante do apresentado e das perspectivas de crescimento, reiteramos nossa visão de compra para a Companhia com foco no longo prazo. Por um lado, os resultados financeiros entregues têm pontos a melhorar. Por outro lado, vemos que os preços das ações são negociados a preços substancialmente descontados. Visão sobre os resultados do Marfrig: Neutra A receita líquida da Marfrig foi de R$35,6 bilhões (+9,6% t/t e -2,1% a/a). A retração na comparação com o 3T22 é explicada, sobretudo, pelo menor desempenho da operação América do Sul, impactada negativamente pelos preços no mercado internacional e pelo volume de vendas para o mercado externo. No trimestre, 73% da receita foi apurada em dólares, enquanto 24% foi em reais. Os Estados Unidos permanecem sendo o maior mercado consumidor, representando 45% da receita, seguido pelo Brasil, com 26%. O mix de consumidores vem se diversificando com a consolidação da BRF. Os custos da Marfrig somaram R$31,7 bilhões (+7,6% t/t e +2,1% a/a). Na América do Norte, os custos em dólar avançaram 29,9% em relação àqueles do 3T22, consequência do maior custo de matéria prima e do crescimento de 6,9% do volume de vendas. A oferta mais restrita de gado para abate e a redução do número de animais confinados fez o preço médio do gado atingir US$180,09/cwt (+29,3% a/a). No Brasil, o custo da arroba arrefeceu, contribuindo para a redução do CPV na América do Sul. Dessa forma, o lucro bruto da Marfrig atingiu R$4,0 bilhões (+29,2% t/t e -26,6% a/a), com margem bruta de 11% (+2,1 p.p. t/t e -3,7 p.p. a/a). As despesas da Marfrig foram de R$3,2 bilhões no 3T23 (+1,7% t/t e -5,6% a/a). As despesas com vendas foram de R$2,7 bilhões (+5,8% t/t e -4,6% a/a), representando 7,7% da ROL, ao passo que as despesas administrativas somaram R$435 milhões (-18,6% t/t e -11,7% a/a), correspondendo a 1,2% da ROL. Os programas de eficiência operacional BRF+ e o Foco no Detalhe tem conseguido, aos poucos, promover a redução das despesas, principalmente na América do Sul. Assim, o EBITDA ajustado, desconsiderando as atividades descontinuadas na América do Sul e ajustes em relação à BRF, somou R$2,6 bilhões (+11,4% t/t e -32,5% a/a) com margem de 7,2% (+0,2 p.p. t/t e -3,1 p.p. a/a). O resultado financeiro foi de R$1,7 bilhão negativos (-7,7% t/t e -18,3% a/a). As receitas e despesas financeiras, quando consolidadas, representaram um prejuízo de R$1,3 bilhão (-18,4% t/t e +26,8% a/a), ao passo que a variação cambial foi responsável por R$411 milhões negativos (+54% t/t e -61% a/a). Ao fim do trimestre, a dívida líquida da Marfrig atingiu R$33,6 bilhões ou US$6,7 bilhões, o que corresponde a uma redução de, aproximadamente, 15,7% em relação ao 2T23. A redução foi motivada, principalmente, pela geração de caixa, pelo follow-on realizado pela BRF e pelo aumento privado de capital na Marfrig. Dessa forma, a alavancagem chegou a 3,91x em reais (-0,14x t/t) e a 3,94x em dólares (-0,41x t/t). Quando a venda dos ativos da América do Sul for concretizada, espera-se que a dívida líquida atinja R$27,6 bilhões, com alavancagem de 3,21x. Atualmente, 19,5% da dívida é de curto prazo, e a Empresa possui caixa suficiente para cobrir todos os passivos até 2025. A Marfrig apurou prejuízo líquido de R$380 milhões, revertendo o lucro líquido de R$51 milhões do 3T22. Retirando a participação dos minoritários e efeitos decorrentes de operações descontinuadas, o prejuízo líquido atribuído ao controlador foi de R$112 milhões, revertendo o lucro líquido de R$430 milhões do 3T22. Diante do apresentado, vemos como neutros os resultados apresentados pela Marfrig no 3T23. Apesar de avanços na América do Norte e dos ganhos na BRF, os custos nos EUA pressionaram o CPV. A venda de unidades da operação América do Sul e o aumento de caixa, que também teve a contribuição do follow-on na BRF e do aumento privado de capital, auxiliaram na redução da alavancagem, que ainda permanece em patamares que demandam atenção. Por fim, este é o quarto trimestre consecutivo de prejuízo líquido.

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