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É hora de investir em ações da JHSF?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
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Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a JHSF: Compra No segmento de incorporação, a JHSF possui um vasto banco de terrenos, com um VGV (Valor Geral de Vendas) de, aproximadamente, R$41 bilhões. Além disso, no 1T22 foram iniciadas as vendas dos Memberships do São Paulo Surf Club, com a disponibilização de 200 unidades. O Club oferecerá várias atividades esportivas, e uma das maiores e mais modernas piscinas para surf do mundo, com a simulação de ondas perfeitas. No primeiro trimestre de 2022 a Empresa também anunciou a aquisição de 51% da sociedade que detém uma área de, aproximadamente, 5,7 milhões de m² em Bragança Paulista. Essa aquisição possui VGV potencial de R$6,1 bilhões. No segmento de shoppings, a empresa deve continuar com o seu processo de crescimento. Atualmente os centros possuem área bruta locável (ABL) total de 161.771m², sendo que 66.741m² (41,26%) pertencem à JHSF. A entrega da segunda fase da expansão do Shopping Cidade Jardim deve ocorrer no terceiro trimestre de 2022, com a adição de 10.964m² à ABL total (50% da JHSF). Por sua vez, para o segundo semestre de 2022, está prevista a entrega da primeira fase de expansão do Catarina Fashion Outlet (ABL de 23.005m²), sendo que a segunda fase da expansão está prevista para 2024 (ABL de 15.000m²). A JHSF será detentora de 68% da ABL referente à expansão do Catarina Fashion Outlet. Cabe ressaltar que o subsegmento Varejo + Digital conseguiu apresentar resultados operacionais positivos, o que não vinha sendo observado anteriormente. No segmento de gastronomia, o destaque fica para a abertura do Restaurante Fasano New York, reforçando a estratégia de expansão internacional no segmento. Em termos gerais, o número de couverts servidos segue em ascensão, já superando os números anteriores à pandemia. Já na hotelaria, a taxa de ocupação continua acima dos 50%, porém abaixo dos níveis anteriores à crise sanitária. Contudo, deve-se destacar que o preço médio da diária teve alta significativa, o que contribui positivamente para a receita. Além disso, o Hotel Fasano São Paulo foi o único hotel brasileiro a ser elencado na lista dos 20 melhores hotéis do mundo, de acordo com a revista Travel + Leisure. Já no aeroporto executivo, as obras da Segunda Expansão de Capacidade, iniciadas em setembro de 2021, foram finalizadas. Dessa forma, foram adicionados três hangares, que já estão em comercialização. Assim, após a conclusão da expansão, o aeroporto passará a contar com 11 hangares com superfície de 36.300m² e 58.000m² de pátios. O movimento segue crescente e o volume abastecido vem crescendo de forma exponencial, consequência do aumento de voos internacionais. Vale mencionar que o aeroporto voltou a ter resultado operacional positivo. É importante mencionar que, apesar da JHSF possuir quatro segmentos, seu público-alvo é apenas um: alta renda. Essa classe econômica demonstra ser menos sensível às flutuações impostas pelos ciclos econômicos, de modo que o consumo dos produtos e serviços ofertados pela companhia tende a ser pouco afetado em cenários menos favoráveis. Além disso, o público de alta renda também tende a ser menos sensível ao preço, valorizando mais a qualidade e a comodidade entregues. Por se tratar de uma empresa resiliente, que atua em segmentos de mercado e público-alvo resilientes, com elevado potencial de retorno, e apresentar perspectiva de crescimento na maior parte dos segmentos em que atua, recomendamos compra em JHSF3 com foco no longo prazo. Visão sobre os resultados da JHSF: Neutra No primeiro trimestre de 2022 (1T22), a JHSF apresentou receita bruta de R$494,2 milhões. Em relação ao quarto trimestre de 2021 (4T21), houve uma contração de 7,6% (t/t), enquanto na comparação com o primeiro trimestre de 2021 (1T21), constatou-se uma expansão de 19,8% (a/a). O segmento de incorporação apresentou receita bruta de R$321,1 milhões (+0,6% t/t e +2,1% a/a), contribuindo com 65% da receita da Empresa. Apesar da sazonalidade, com os clientes da JHSF partindo em viagem nos primeiros meses do ano, o que foi impulsionado pelo relaxamento das medidas de combate à pandemia de Covid-19, foi constatado um crescimento no ritmo comercial de venda dos projetos lançados. O segmento de shoppings e varejo + digital teve receita bruta de R$82,8 milhões (-20,4% t/t e +80,1% a/a), representando 16,8% da receita bruta total. Os centros comerciais voltados para o segmento de alta renda continuaram a se destacar, sobretudo com o fim da obrigatoriedade da utilização de máscaras durante o 1T22, fomentando o aumento das vendas. O segmento de hospitalidade e gastronomia obteve receita bruta de R$73,4 milhões (-22,4% t/t e +66,3% a/a), participando em 14,8% da receita total. Por um lado, a hospitalidade vem melhorando à medida que as restrições impostas pela pandemia diminuem e os clientes voltam a circular. Por outro lado, a gastronomia vem evoluindo com o aumento do couvert médio, maior circulação e a abertura do Restaurante Fasano New York no 1T22. Finalmente, o aeroporto obteve receita bruta de R$16,8 milhões (-0,4% t/t e +111% a/a), representando 3,4% da receita da JHSF. No período foi observado um aumento do movimento e do volume abastecido, que foram impactados positivamente pela conclusão da Segunda Expansão de Capacidade ao longo do 1T22. Após descontados os impostos sobre a receita, a JHSF apurou receita líquida de R$461,5 milhões (-4,5% t/t e +19,8% a/a). Os custos dos produtos e serviços vendidos (CPSV), por sua vez, totalizaram R$169,4 milhões no 1T22 (+1,8% t/t e +64,2% a/a). No segmento de incorporação, os custos apresentaram alta de 20% em relação ao 4T21 e elevação de 65,1% na comparação com o 1T21, totalizando R$84,5 milhões. Tal aumento ocorreu em função da evolução das obras dos projetos e dos preços dos insumos utilizados na construção. O CPSV do segmento de shoppings, varejo + digital foi de R$22,1 milhões (-24,3% t/t e 41,3% a/a). Esse aumento ocorreu em função, principalmente, da volta ao funcionamento dos shoppings, uma vez que uma parcela ainda estava fechada ou operando em horário reduzido ao longo do 1T21. Já no segmento de hospitalidade e gastronomia, o CPSV foi de R$51,1 milhões (-2,1% t/t e +57% a/a). O custo aumentou no período em decorrência da elevação da movimentação nos hotéis e nos restaurantes, com contribuição da abertura de novas operações de hotelaria e gastronomia. Por fim, o aeroporto apresentou custos de R$11,7 milhões (-12,4% t/t e +205% a/a). O custo aumentou de forma significativa em função do maior volume abastecido, com impacto direto da maior operação de voos internacionais. Dessa forma, a JHSF apresentou um resultado bruto de R$292 milhões (-7,5% t/t e +3,5% a/a) e margem bruta de 63,3% (-2,3 p.p. t/t e -9,9 p.p a/a). O segmento de incorporação encerrou o trimestre com resultado bruto de R$225 milhões (-2,2% t/t e -9,8% a/a) e margem bruta de 72,7% (-3,6 p.p. t/t e -10,3 p.p. a/a). Já o resultado bruto do segmento de shoppings, varejo + digital foi de R$48,2 milhões (-11,7% t/t e +109% a/a), com margem bruta de 68,6% (+3,4 p.p t/t e +8,9 p.p. a/a). O segmento de hospitalidade e gastronomia apresentou resultado bruto de R$15,8 milhões (-47,8% t/t e +141,3% a/a), com margem bruta de 23,6% (-13,1 p.p. t/t e +6,9 p.p. a/a). Já o resultado bruto do aeroporto foi de R$3,1 milhões (+47,3% t/t e -2,3% a/a), com margem bruta de 20,7% (+7,3 p.p. t/t e -24,2 p.p. a/a). As despesas operacionais da JHSF totalizaram R$69,4 milhões (-19% t/t e +8,1% a/a) no 1T22. Quando analisadas isoladamente, as despesas administrativas foram de R$62,8 milhões (+4,0% t/t e 34,5% a/a). O destaque fica para o segmento de shoppings, varejo + digital, cujas despesas administrativas somaram R$28,7 milhões (-5,1% t/t e +77,6% a/a). Tal alta foi impulsionada pelo aumento da movimentação nos centros comerciais e o retorno dos clientes. A receita financeira da Empresa foi de R$40,6 milhões (-26,4% t/t e +37,9% a/a). Apesar dos juros mais elevados no período, as disponibilidades e aplicações financeiras da Companhia eram de R$664,4 milhões no 1T22, uma redução em comparação aos R$877,5 milhões no fim do 4T21 e dos R$1,18 bilhões no encerramento do 1T21. As despesas financeiras, por sua vez, foram de R$82,7 milhões (-0,5% t/t e +103% a/a). Tal alta foi ocasionada pela variação cambial das aplicações financeiras e a elevação dos juros e da inflação no período, que são indexadores da dívida. Dessa forma, o resultado financeiro foi negativo em R$42,1 milhões (+50,3% t/t e +275% a/a). A dívida bruta da JHSF encerrou o trimestre em R$2,05 bilhões, uma elevação de 3,9% em comparação ao 4T21. A dívida líquida, por sua vez, foi de R$76 milhões, em comparação com um caixa líquido de R$80,6 milhões no encerramento do trimestre anterior. Cerca de 69% da dívida é indexada ao CDI, enquanto outros 26% são indexados ao IPCA. O prazo médio de amortização da dívida da Empresa é de 4,6 anos. A JHSF apurou lucro líquido de R$166,5 milhões (-34,6% t/t e -13% a/a), com margem líquida de 36,1% (-16,6 p.p. t/t e -13,6 p.p. a/a). O resultado foi impactado negativamente, sobretudo pelo resultado financeiro. Do ponto de vista operacional, a redução dos resultados do segmento de incorporação foi compensada pela expansão dos demais setores. Apesar da expansão das receitas, influenciadas pela redução das medidas de combate à pandemia de Covid-19, a JHSF apresentou elevação dos custos, sobretudo no segmento de incorporação. Dessa forma, a margem bruta apresentou contração. A dívida líquida continua próxima a zero, o que é positivo. Apesar disso, a elevação dos juros e da inflação fizeram com que a Empresa apresentasse degradação do resultado financeiro. Com isso, o lucro líquido e a margem líquida reduziram. Dessa forma, nossa visão sobre os resultados apresentados pela JHSF no primeiro trimestre de 2022 é neutra.

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