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É hora de investir em ações da JBS?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a JBS: Compra Em outubro de 2023, a JBS, por meio da Seara, inaugurou o complexo industrial em Rolândia (PR). A planta será destinada, principalmente, à produção de empanados de frango e de salsicha. Ela é uma das mais modernas da JBS em termos mundiais, e uma das mais automatizadas no Brasil. A planta demandou um investimento total de, aproximadamente, R$1 bilhão. Dois dos negócios da Empresa entregaram, ao longo dos últimos trimestres, resultados abaixo dos respectivos potenciais. Na Seara, os ajustes já identificados foram executados, devendo impactar os resultados futuros, amplificados também pelo novo complexo industrial. No negócio de bovinos nos EUA, medidas que foram implementadas em março já ajudam a JBS a atravessar o ciclo do boi mais fraco. Pensando em gerar mais valor aos shareholders da Empresa, a JBS segue com a dupla listagem das ações no Brasil e nos EUA. A proposta de listagem é vista como positiva, visto que busca adequar a estrutura societária da Companhia ao seu perfil global, possibilita acesso a um mercado com maior disponibilidade de liquidez e redução do custo de capital. Além disso, a JBS tem potencial para aproximar seus múltiplos ao dos seus pares globais. Apesar de alguns fatores não estarem no domínio da JBS, a Companhia empregará os melhores esforços para que a dupla listagem seja concluída até o fim do ano de 2023. A JBS também vem avançando dentro do contexto ESG (em inglês: Ambiental, Social e Governança), com a adoção do compromisso global de zerar o saldo de emissões de gases de efeito estufa de suas operações, tornando-se Net Zero até o ano de 2040. Outra iniciativa nesse sentido é o lançamento do Fundo JBS pela Amazônia, que busca destinar recursos para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e das entidades que atuam na região. Medidas em torno do aspecto social e de governança também colaboram para o fortalecimento do ESG. Acreditamos que a expansão do portfólio operacional e do mix de produtos, além da diversificação geográfica, é um dos principais “trunfos” que colocam a JBS em uma posição privilegiada para entregar bons resultados, mesmo em um cenários mais adversos. Somado a isso, o anúncio da dupla listagem de suas ações possibilita o acesso a um mercado de capitais com mais estrutura, mais liquidez e com a possibilidade de taxas mais interessantes, o que fortalece as condições de crescimento e competição na comparação aos seus pares globais. Dessa forma, reiteramos a recomendação de compra nas ações da JBS para o longo prazo. Visão sobre os resultados da JBS: Neutra No 3T23, a receita líquida da JBS foi de R$91,4 bilhões (+2,3% t/t e -7,6% a/a). Na unidade de negócio JBS Beef North America, os resultados foram afetados pelo câmbio, cujo valor médio foi de R$4,88 no 3T23 (-7% a/a). Apesar disso, os preços no boi gordo apresentaram crescimento de 28% na comparação com o 3T22, alcançando os US$184/cwt. No atacado, os preços da carne bovina subiram 18% a/a. Já na Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), os resultados também foram impactados pelo câmbio. Apesar disso, é possível destacar o estreitamento comercial com clientes-chave, resultando em melhora no nível de serviço. Os custos da JBS, por sua vez, somaram R$80,4 bilhões (+1,1% t/t e -2,8% a/a). A queda do preço dos grãos, que ficou 24% abaixo daquele registrado no 3T22, amenizou os custos tanto na JBS USA Pork quanto na PPC. Assim, o lucro bruto foi de R$11,0 bilhões (+11,8% t/t e -31,9% a/a), com margem de 12,1% (+1 p.p. t/t e -4,3 p.p. a/a). A queda da margem da Seara se explica, principalmente, pela redução dos preços médios em dólar (-18% a/a) provenientes das exportações, ao passo que no cenário doméstico foi constatado excesso de oferta de frangos em julho. Na JBS Beef North America, o crescimento dos custos pesou no lucro. As despesas operacionais da JBS foram de R$8,4 bilhões (+0,9% t/t e -8,7% a/a). Em relação ao 2T23, foi observado crescimento de 14,9% das despesas administrativas e gerais. Já em relação ao 3T22, o declínio de 14% das despesas com vendas foi o que mais impactou. Dessa forma, a Empresa encerrou o trimestre com EBIT ajustado de R$2,8 bilhões (+54,1% t/t e -60,7% a/a), com margem de 3,1% (+1 p.p. t/t e -4,1 p.p. a/a). Já o EBITDA ajustado foi de R$5,4 bilhões (+21% t/t e -43,3% a/a), com margem de 5,9% (+0,9 p.p. t/t e -3,7 p.p. a/a). Tais resultados foram sustentados, em grande parte, pela PPC. A receita financeira foi de R$602,1 milhões (+23,9% t/t e -6,3% a/a). Os juros ativos totalizaram R$378,4 milhões (-4% t/t e -19% a/a), ao passo que o resultado das variações cambiais ativas e passivas foi de R$223,8 milhões (+1241,6% t/t e +27,5% a/a). As despesas financeiras foram de R$2,4 bilhões no 3T23 (+13,3% t/t e +14,1% a/a), com os juros passivos somando R$2,1 bilhões (0% t/t e +21% a/a). Assim, o resultado financeiro encerrou o trimestre em R$1,8 bilhões negativos (+10,3% t/t e +22,9% a/a). O lucro líquido foi de R$690,6 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$198,2 milhões do 2T23 e sendo 83,8% menor do que o resultado entregue no 3T22. A margem líquida foi de 0,76%. Do lucro entregue, R$572,7 milhões correspondem à participação dos controladores. A dívida bruta encerrou o trimestre em R$108,1 bilhões (+15,3% t/t e +13,9% a/a), sendo que apenas 8,5% vencem no curto prazo. O passivo oneroso aumentou em função da emissão de notas sêniores no trimestre. Da dívida, 87,9% está em dólar a uma taxa média de 5,23%, enquanto 12,1% estão em reais a uma taxa média de 13,93%. Com o caixa e equivalentes correspondendo a R$27,7 bilhões (+104,6% t/t e +66,4% a/a), a dívida líquida encerrou o trimestre em R$80,4 bilhões (+0,2% t/t e +2,7% a/a). Assim, a alavancagem chegou em 4,84x (+0,97x t/t e +3,03x a/a) em reais e 4,87x em dólares, refletindo o menor EBITDA no 3T23.

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