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É hora de investir em ações da Gol?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
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Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a GOL: Neutra Em janeiro de 2022, a GOL alcançou 38,5% de participação no mercado doméstico. Além disso, a Empresa inaugurou uma nova composição para a sua malha com foco nos clientes corporativos, possibilitando um aumento de 33% no número de decolagens em relação ao 1T19. Para isso, a Companhia aumentou em 30% a oferta no aeroporto de Congonhas (São Paulo) e em 100% no aeroporto de Curitiba. A GOL também lançou 10 novas rotas partindo de Salvador, importante hub da Companhia. Ao longo do primeiro trimestre de 2022, a GOL firmou um acordo de investimentos com a companhia norte-americana American Airlines. Através dele, as Empresas envolvidas pretendem expandir a cooperação comercial, aprimorando a experiência e destinos dos clientes entre a América do Sul e a América do Norte. Nesse acordo, a American Airlines investirá o montante de US$200 milhões e terá direito a 22,2 milhões de novas ações preferenciais a serem emitidas em um aumento de capital. Tais valores correspondem a, aproximadamente, US$9,01 por ação preferencial, indicando que a American pagou um prêmio no acordo. Com isso, a operadora norte-americana passará a deter 5,3% das ações da GOL e poderá indicar um membro ao Conselho da Empresa. Já no início do segundo trimestre de 2022, o segmento logístico da GOL (GOLLOG) assinou um acordo com o Mercado Livre, que é a maior plataforma de e-commerce da América Latina. O contrato tem duração de dez anos e as atividades conjuntas terão início no segundo semestre de 2022. Inicialmente, a GOL dedicará seis Boeing 737-800 BCF à operação, que correspondem à versão de passageiros 737-800 NG convertida para cargueiro. Em razão do acordo, a GOLLOG pretende expandir em 80% a capacidade disponível em toneladas durante o ano de 2023, gerando uma receita incremental de R$100 milhões já em 2022 e de R$1,0 bilhão ao longo dos próximos cinco anos. A frota atual da Empresa é composta atualmente por 142 aeronaves, sendo 22 Boeing 737-700 NG, 89 737-800 NG e 31 737 MAX 8 com uma média de 10,3 anos de idade. O fato de a GOL operar apenas aviões Boeing 737 é positivo para a redução de custos. Isso diminui o tempo de treinamento necessário para os pilotos quando é necessária a migração de um tipo de avião para outro. Além disso, também é possível reduzir o estoque de peças para a manutenção. A GOL vem acelerando a transição da sua frota para o 737 MAX, tendo recebido 8 aviões desse tipo ao longo do 1T22 via arrendamento financeiro. Na comparação com a família 737 NG, o MAX consome 15% menos combustível e apresenta um maior alcance. Apesar de ser líder doméstica, adotar uma política de baixo custo e ter firmado acordos interessantes, a GOL posiciona-se em um setor pouco resiliente. Certas vezes é difícil fidelizar o cliente e a briga por praticar tarifas mais baratas faz com que, em geral, as empresas do setor operem com margens estreitas. Além disso, o setor aéreo foi um dos principais afetados pela pandemia de Covid-19, e ainda vem em processo de recuperação. Finalmente, o setor é muito dependente do preço do combustível, que sofreu uma alta expressiva recentemente, impulsionada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Dessa forma, nossa visão é neutra para a Empresa no longo prazo. Visão sobre os resultados da GOL: Neutra No primeiro trimestre de 2022, a GOL apresentou receita líquida de R$3,2 bilhões, dos quais R$3,0 bilhões (93,5%) foram provenientes do transporte de passageiros e R$209 milhões (6,5%) do transporte de cargas. A receita evoluiu 105,4% na comparação com o 1T21 e foi aproximadamente a mesma do 1T19, correspondente ao período pré-pandemia. Dessa forma, a RASK (receita líquida dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) passou de R$0,2240 para R$0,3185 entre o 1T21 e o 1T22. Os custos operacionais totalizaram R$3,1 bilhões no 1T22. Desse valor, R$581,3 milhões (18,5%) correspondem a gastos com pessoal e R$1,2 bilhão (38,3%) foram utilizados para combustível. O custo com combustível aumentou 113% em relação ao 1T21 em decorrência da elevação em 60% do querosene de aviação (QAV) e da maior ASK (assentos-quilômetro oferecidos). Portanto, os custos se elevaram 50,4% em comparação ao 1T21 e o CASK (custo operacional dividido pelo total de assentos-quilômetros oferecidos) passou de R$0,2986 para R$0,3109. A Empresa ainda apresentou receitas financeiras no valor de R$2,7 bilhões, frente a um resultado negativo de R$2,0 bilhões no 1T21. O resultado foi impactado positivamente pela rubrica “Variações cambiais e monetárias”, que registrou R$3,4 bilhões. Tal alínea é consequência, de forma resumida, da diferença da taxa de câmbio vigente quando os ativos e passivos em moeda estrangeira são contabilizados e a taxa de câmbio vigente na data do balanço. Dessa forma, podemos ver que as “Variações cambiais e monetárias” possuem aspecto não recorrente. Por sua vez, os juros sobre empréstimos e financiamentos aumentaram 38,4%, passando de R$439,9 milhões no 1T21 para R$609 milhões no 1T22. A relação dívida líquida/EBITDA foi de 10,1x ao fim do primeiro trimestre, ante uma alavancagem de 11,5x no 1T21 e de 9,7x no 4T21. Esse movimento foi consequência da aceleração da transição da frota, caracterizado pelo recebimento de 8 aeronaves do tipo 737-Max no trimestre. A dívida de longo prazo tem prazo médio de 3,1 anos, sendo que a taxa média da dívida em reais subiu para 8,0% e a taxa média da dívida em dólares (que corresponde a 93,4% do total da dívida da Empresa) aumentou para 6,6%. Finalmente, o lucro líquido foi de R$2,6 bilhões no 1T22, revertendo o prejuízo de R$2,5 bilhões no 1T21. Contudo, descontando os eventos não recorrentes, a Empresa apuraria um prejuízo líquido de R$690 milhões, ante um prejuízo líquido recorrente de R$891,8 milhões no 1T21. Dessa forma, percebemos que a Empresa ainda está se recuperando dos impactos da pandemia de Covid-19. Por um lado, ela conseguiu expandir a receita para os níveis anteriores à pandemia, o que é um aspecto positivo visto que o setor aéreo foi um dos mais impactados pela crise sanitária. Por outro lado, os resquícios de um passado difícil permanecem. Isso fica evidente na elevada alavancagem e nos prejuízos acumulados no balanço, que somam R$21,6 bilhões. Além disso, por mais que a GOL adote medidas de hedge para conter as oscilações dos combustíveis, o preço do querosene de aviação inflou os custos operacionais. Dessa forma, mantemos uma visão neutra para os resultados do primeiro trimestre de 2022 da GOL.

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