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É hora de investir em ações da Cyrela?

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Cyrela

CYRE3

PREÇO ATUAL

R$ 22,34

*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a Cyrela: Neutra Ao longo do primeiro trimestre de 2022 (1T22), a Cyrela participou do lançamento de 6 novos empreendimentos, totalizando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$1,04 bilhão, o que se traduziu em uma queda de 59,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (t/t), porém foi um avanço de 146,3% na comparação o mesmo período no ano anterior (a/a). Desse valor, R$615 milhões (59,3%) são de alto padrão, R$305 (29,4%) milhões são de médio padrão e R$117 milhões (11,3%) estão incluídos nos grupos 2 e 3 do programa Casa Verde e Amarela (CVA). Dos lançamentos do trimestre, R$548,6 milhões (52,9%) estão localizados na cidade do Rio de Janeiro, R$476,5 milhões (45,9%) na cidade de São Paulo e R$12,5 milhões (1,2%) em Belo Horizonte (MG). Por sua vez, o preço médio por metro quadrado lançado foi de R$12,6 mil (+40,5% t/t/ e +62,7% a/a). A participação da Empresa nos lançamentos atingiu 85,4%, apresentando redução em comparação aos 94,2% do 4T21 e dos 90,4% do 1T21. As vendas líquidas contratadas atingiram R$1,31 bilhão no 1T22 (-16,6% t/t e +27,3% a/a). Dessas, R$743 milhões (56,6%) correspondem a estoque em construção, R$528 milhões (40,2%) à venda de lançamentos e R$42 milhões (3.2%) a estoque pronto. Dessa forma, atingiu-se um VSO (Vendas Sobre Ofertas) de lançamentos de 50,9%. Por sua vez, a VSO total de 12 meses foi de 46,1%. O preço médio por metro quadrado vendido chegou a R$10,0 mil (+5,1 t/t e +32,7% a/a). Do valor total das vendas líquidas, R$1,19 bilhão (90,9%) corresponde à participação da Cyrela. Os estoques somavam R$7,2 bilhões ao fim do primeiro trimestre (-3,4 t/t e +47,4% a/a). A queda em relação ao 4T21 ocorreu uma vez que as vendas (R$1,31 bilhão) superaram os lançamentos (R$1,04 bilhão). Os estoques são localizados, predominantemente, em São Paulo (52,6%), no Rio de Janeiro (22,5%) e no sul do Brasil (15,4%). Os estoques prontos totalizaram R$1,0 bilhão (14,4% do total), indicando uma elevação de 5,6% em relação ao 4T21 e uma queda de 17,8% em comparação ao 1T21. Desses, R$438 milhões (42,0%) foram finalizados em 2018 ou antes, R$126 milhões (12,1%) ficaram prontos em 2019, R$143 milhões (13,7%) em 2020 e R$240 milhões (23,0%) em 2021. Do total dos estoques, R$6,4 bilhões (88,3%) correspondem à participação da Cyrela. Por sua vez, o banco de terrenos encerrou o 1T22 com 6,5 milhões de metros quadrados, representando um potencial de VGV de R$30,9 milhões (+4,6% t/t e +1,9% a/a). Desse total, R$26 milhões (84,2%) são de alto padrão, R$2,9 milhões (9,4%) são de médio padrão e R$1,9 milhão (6,2%) pertencem aos grupos 2 e 3 do CVA. Dos terrenos, 60,9% estão localizados no Rio de Janeiro e 24,6% em São Paulo. As aquisições de terrenos são feitas majoritariamente por permuta (71,2%), enquanto a utilização de caixa representa 28,8%. A Cyrela encerrou o 1T22 com R$28,3 bilhões (91,8%) de participação no banco de terrenos. No 1T22, foram entregues 7 projetos, totalizando 902 unidades e VGV de R$779 milhões (-0,4% t/t e +94,8% a/a). O segmento de alto padrão foi responsável por R$723 milhões (93%) das entregas, com destaque para São Paulo (54,2%) e Rio de Janeiro (34,9%). Além disso, os canteiros de obra ativos totalizaram 106. Dessa forma, percebemos que a Empresa vem apresentando dados operacionais positivos. Os lançamentos e as vendas estão relativamente próximos, de forma que os estoques passam por pequenas variações. Além disso, parte significativa das vendas advém de estoque em construção ou lançamentos. A Cyrela foca as suas atividades em empreendimentos de alto e médio padrão, cujo público tende a ser mais resiliente à degradação do cenário macroeconômico, caracterizado pela inflação e taxas de juros em patamares mais elevados. Portanto, recomendamos compra em CYRE3 com foco no longo prazo, com o preço-alvo de R$26,00. Visão sobre os resultados da Cyrela: Neutra No primeiro trimestre de 2022, a Cyrela apurou receita líquida de R$1,23 bilhão (-6,5% t/t e +22,7% a/a). A elevação da receita em relação ao mesmo período do ano passado se deu em decorrência do maior volume de obras em andamento, tendo em mente que a Empresa utiliza o método contábil POC (Percentual de Obra Concluída). Por sua vez, os custos totalizaram R$848 milhões (-3,3% t/t e +29% a/a). Na comparação com o 1T21, nota-se que os custos cresceram mais rapidamente do que a receita. Isso se deu em decorrência do reconhecimento contábil do projeto Wave by Yoo, que apresenta maior permuta física. Além disso, a Companhia também sentiu a pressão inflacionária no período, o que impacta os custos de materiais e de mão de obra. Portanto, a margem bruta no 1T22 foi de 31,1% (-2,3 p.p. t/t/ e -3,4 p.p. a/a). As despesas com vendas encerraram o 1T22 em R$97,9 milhões (-8,9% t/t e +38,8% a/a). Os gastos com estande de vendas e com mídia seguiram em linha com as vendas realizadas pela Companhia. As despesas administrativas totalizaram R$136,2 milhões (+1,4% t/t e +13,9% a/a). A elevação foi impulsionada pelas alíneas de salários e encargos sociais, de participação dos empregados e de serviços de terceiros, que são impactadas pela inflação. Dessa forma, as despesas operacionais totalizaram R$195,8 milhões (+9,8% t/t e +49,0% a/a). As receitas financeiras totalizaram R$95,9 milhões ao fim do primeiro trimestre de 2022 (+1,3% t/t e +77,8% a/a). O aumento ocorreu, principalmente, em função do maior rendimento de aplicações como consequência dos maiores juros no período, com o caixa e equivalentes e as aplicações financeiras tendo encerrado o 1T22 em R$2,16 bilhões (-13,7% t/t e +14,6% a/a). Por sua vez, as despesas financeiras foram de R$87 milhões (+7,3% t/t e +101,1% a/a), também impactadas pelos maiores juros no período. Dessa forma, o resultado financeiro foi de R$9,33 milhões (-33,1% t/t e -14,3% a/a). A Cyrela encerrou o 1T22 com uma dívida bruta de R$3,58 bilhões (-0,1% t/t). Desse montante, R$694 milhões (19,4%) corresponde à dívida de curto prazo e R$2,88 bilhões (80,6%) à dívida de longo prazo. As disponibilidades totais, por sua vez, encerraram o trimestre em R$3,24 bilhões (-1,7% t/t). Dessa forma, a dívida líquida passou de R$282 milhões no 4T21 para R$334 milhões no 1T22, representando um aumento de 18,7%. O Caixa e equivalentes e as aplicações financeiras superam a dívida de curto prazo, mostrando que a Empresa não deve ter dificuldades em honrar seus compromissos mais próximos. Além disso, a relação entre a dívida líquida e o patrimônio líquido encerrou o 1T22 em 4,8%, um aumento de 0,6 p.p. em relação ao 4T21. Apesar da elevação, esse é um patamar saudável do ponto de vista do endividamento. Finalmente, a Cyrela registrou lucro líquido de R$161,7 milhões (-25,6% t/t e -15,9% a/a). De fato, observa-se que os custos cresceram mais do que a receita líquida, e a despesa operacional também apresentou aumento significativo. A margem líquida, por sua vez, foi de 13,1% (-3,4 p.p. t/t e -6,1 p.p a/a). O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) passou de 16,1% no 4T21 para 15,1% no 1T22. Finalmente, a Empresa consumiu R$53 milhões de caixa no 1T22, frente a uma geração de R$70 milhões no 1T21 e de R$100 milhões no 4T21. Os resultados da Cyrela apresentaram alguns pontos positivos e outros negativos. Por um lado, constatou-se evolução da receita líquida na comparação anual. Em contrapartida, os custos avançaram com mais ímpeto, pressionados tanto pela inflação quanto pelo reconhecimento do projeto Wave by Yoo. As despesas operacionais também cresceram no período, principalmente em decorrência das despesas com vendas. O resultado financeiro diminuiu, sob impacto dos juros mais elevados no período (que teve maior influência na despesa financeira do que na receita financeira). As margens bruta e líquida também apresentaram contração. Portanto, temos uma visão neutra a respeito dos resultados entregues pela Cyrela ao longo do 1T22.

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