Visão sobre a Cielo: Neutra
Dentro do ecossistema da Companhia, destaca-se a Cateno, uma joint venture da BB Elo e da Cielo. A Cateno oferece soluções tecnológicas para a indústria de meios de pagamento, com o principal ativo sendo a gestão dos cartões de débito e de crédito do Arranjo Ourocard.
A Cielo oferece um ecossistema completo de soluções ao varejista, com produtos como terminais, produtos transacionados (PIX, recarga, conversor de moeda e parcelado cliente), produtos gerenciais (Cielo Farol e Big Data), E-commerce e Produtos de Prazo (Aquisição de recebíveis e o recebe rápido).
A composição acionária da Companhia conta com o controle compartilhado de dois dos maiores bancos do Brasil, que são o Bradesco, que através da sua subsidiária Quixaba, detêm 30,1% das ações da Cielo, e o Banco do Brasil, que por meio da controlada BB Elo Cartões e Participações, possui a posse de 28,6% das ações da Empresa.
No início de 2023, a Companhia foi informada que, pelo décimo segundo ano consecutivo, irá integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3). Isso reforça as boas práticas ESG executadas pela Companhia ao longo do ano de 2022.
No Brasil, observamos espaço para uma maior penetração de cartões, à medida que o consumo das famílias avança. A perspectiva para o ano de 2023, segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), é que a penetração de cartões supere 50%, visto que em 2022 esse número já era de 53%. Em países que possuem um mercado mais maduro do que no Brasil, o nível de penetração fica na faixa de 55% a 65%, sendo assim o potencial de crescimento do setor ainda é elevado.
Apesar de um amadurecimento do setor e um potencial de crescimento, o número de novos players no mercado de adquirência e meios de pagamento fez com que a Cielo perdesse espaço e market share. No ano de 2023, segundo levantamento da Abecs, a Cielo perdeu a liderança de mercado, saindo de um share de 23,9% no início do ano para 21% no final do terceiro trimestre. Além disso, a Companhia vem perdendo sua base ativa de clientes, que saiu de 1.4 milhões de clientes em 2020 para os atuais 919 mil clientes.
Com a conclusão do seu processo de desinvestimento, a Companhia poderá focar os seus investimentos em crescimento, aumentando a produtividade comercial, buscando avançar na modernização de operações e base tecnológica. Além disso, a linha de negócios de Produtos a Prazo da Companhia podem fornecer uma via de crescimento interessante para os seus negócios. Porém com a entrada de novos players no setor, aumentando a concorrência, pode fazer a Cielo perder ainda mais share de mercado prejudicando os seus resultados. Nossa visão é neutra para a Companhia no longo prazo.
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