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É hora de investir em ações da Cea modas?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
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Cea modas

CEAB3

PREÇO ATUAL

R$ 7,50

*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a C&A: Neutra A C&A é um grupo de moda internacional, com presença em 18 países da Europa, no México e no Brasil, com aproximadamente 1.800 lojas. No Brasil, a atuação está presente em todos os estados através das mais de 330 lojas físicas e plataforma online. O público-alvo da Companhia é direcionado para mulheres entre 25 a 44 anos, que buscam estilo casual com bom custo-benefício. Neste sentido, boa parte dos resultados da C&A estão associadas à assertividade nas coleções e dinâmica de preços competitivas frente aos concorrentes. Com o desenvolvimento omnicanal, a Empresa lançou em 2014 sua loja online, que ganhou maior robustez de vendas após a pandemia de Covid-19 em 2020. Nesta frente, estão disponíveis para os clientes o ship-from-store, entregues diretamente na casa do cliente, e o modelo de compra online e retirada dos produtos nas lojas físicas. Além disso, há a possibilidade de vendas diretas através do WhatsApp. Para sustentar o modelo de vendas, a C&A lançou seu braço financeiro, a C&A Pay, em dezembro de 2021. Neste segmento, há ofertas de crédito para os clientes, estratégia já oferecida por outras grandes concorrentes do setor, através de crédito private label e co-branded, em parceria com o Banco Bradesco. Há ainda a venda seguros e crédito pessoal. Desde o último ano, a Companhia segue buscando a melhoria operacional, com redução de custos e despesas e recomposição dos preços, com repasse da inflação. Neste sentido, vemos avanços muito significativos, em especial no 1T23. Ainda assim, é preciso ressaltar que o cenário macroeconômico ainda se mostra desafiador, com o consumo das famílias pressionado. Outro fator de risco significativo para a Empresa é o número de concorrentes. Além da competição direta com as grandes varejistas, a Companhia também concorre com vendedores informais e competidores chineses, que atuam com preços mais baixos. Ainda que avanços operacionais tenham sido observados, seguimos com visão neutra para as ações da CEAB3 para o longo prazo. Há possibilidades de ganhos de share e avanços na Companhia. Entretanto, é preciso monitorar os impactos diretos do aumento da concorrência no setor no decorrer dos próximos trimestres. Visão sobre os resultados da C&A: Positiva No primeiro trimestre de 2023, a C&A registrou receita líquida de R$1,24 bilhão (+3,6% a/a). Do total, R$1,16 bilhão (+2,7% a/a) foi proveniente da operação de varejo e R$79,2 milhões (+19,5% a/a) dos serviços financeiros. Na venda de mercadorias, observamos avanço especialmente em vestuários, que compôs a receita em R$966 milhões (+6,1% a/a), impactado positivamente pelo sucesso nas coleções. O segmento fashiontronics e beleza, por sua vez, retraiu 10,7% a/a, com menor demanda por smartphones. Do total da receita líquida, as vendas omnicanal, isto é, feitas pelo site, aplicativo ou vendas diretas, representaram R$240,9 milhões, avanço importante de 52,8% a/a e chegando a 20,8% (+6,8 p.p. a/a) das receitas de mercadoria. O lucro bruto da C&A atingiu R$624,5 milhões no período analisado (+10,1% a/a) e a margem bruta alcançou 50,3% (+2,9 p.p. a/a). A melhora foi capturada devido ao avanço em todos os segmentos, mas em especial pelo crescimento de margem em vestuários, alcançando 53,1% (+2,1 p.p. a/a), com melhorias na precificação dinâmica e benefício da distribuição push-pull. As despesas operacionais somaram R$499,1 milhões (-12,5% a/a), sendo que as despesas SG&A representaram R$504,7 milhões (-11,3% a/a). Neste sentido, vemos um avanço muito importante para a C&A, que segue aproveitando os benefícios de uma estrutura operacional mais eficiente. Grande parte da queda nas cifras foi proveniente de reduções no marketing, com o não patrocínio ao programa BBB (Big Brother Brasil). Com o avanço nesta linha, houve melhora de 6,8 p.p. na participação das despesas em relação às receitas líquidas, que atingiu 40,7%. No segmento financeiro da Companhia, houve aumento de 21,3% nas despesas totais, chegando a R$58,1 milhões. Do montante, R$44,1 milhões se deram em decorrência da PDD (provisão para devedores duvidosos) no período. O índice de cobertura total da carteira de crédito se encontra baixo, em 16,5%, sendo que a carteira vencida a mais de 90 dias possui cobertura de 77,1%. É de se esperar, dessa forma, que ao longo dos próximos trimestre observemos um aumento das despesas na C&A Pay, em decorrência da elevação da PDD para cobertura da carteira. A C&A alcançou EBITDA ajustado de R$76,9 milhões (+76.800% a/a), dados os ganhos de margem e eficiência operacional supracitados. Desta forma, a margem EBITDA fechou o trimestre em 6,2% (+6,2 p.p. a/a). O resultado líquido, por sua vez, ficou em R$126,3 milhões negativos (-17,3% a/a), dado a despesa financeira de R$101 milhões (+47,2% a/a), impactada pelas maiores taxas de juros médias sobre a dívida no período. Ao final do primeiro trimestre de 2023, o endividamento bruto da C&A somava R$2,23 bilhões (+28,1% a/a), sendo que, deste valor, 62,2% se concentram com vencimento acima de um ano. O prazo médio da dívida total é de 3,7 anos a um custo médio de CDI + 2,16%, justificando o aumento das despesas financeiras. Quando excluído o caixa da Empresa, de R$1,46 bilhão (+118,5% a/a), a dívida líquida alcança R$766,7 milhões (-28,4% a/a), mostrando alavancagem de 1,3x medida pela dívida líquida/EBITDA, dentro dos covenants da Companhia. No trimestre de referência, também houve melhora do consumo de caixa em capital de giro (-62,7% a/a), com dilatação do prazo de pagamento aos fornecedores, e do CAPEX (-58,8% a/a), mostrando os avanços da C&A na busca de melhoria operacional. Como consequência, o consumo de caixa no trimestre foi 68,9% menor do que o observado no mesmo período do ano anterior. Em resumo, observamos avanços significativos na estrutura operacional da C&A no trimestre. Houve ganhos de margem e melhora no mix de vendas com estratégias direcionadas push-pull. Além disso, a operação na C&A Pay segue crescendo, ainda que haja pressão no curto prazo por conta do cenário macroeconômico. No geral, avaliamos como positivos os avanços obtidos pela Empresa no trimestre.

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