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É hora de investir em ações da Lojas Marisa?

Veja a opinião da equipe de analistas da Toro.

 
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Lojas Marisa

AMAR3

PREÇO ATUAL

R$ 2,78

*15 min. de atraso

Tendência de preço

Curto prazo

1 a 5 dias.

Médio prazo

5 a 90 dias.

Longo prazo

3 meses a 3 anos.

Análise do ativo:

Visão sobre a Marisa: Neutra Presente em todo o território nacional através das mais de 250 lojas físicas e pelo canal digital, a Marisa atua comercializando uma variedade de produtos de moda, com foco no público feminino de classe C, com produtos de bom custo-benefício. Segundo pesquisa realizada ao final de 2022, a marca é top of mind em pijamas e lingeries e líder de conexão com o público feminino. Para suprir a demanda de suas lojas, a Marisa conta com dois centros de distribuição, localizados em São Paulo e em Santa Catarina, regiões do país com maior abrangência da marca. Ademais, a Empresa possui o Mbank, braço financeiro que atua na concessão de produtos de crédito e serviços para os clientes. Além disso, a Companhia vem adotando iniciativas voltadas para a multicanalidade, que permite maior integração nos canais de vendas. A Empresa segue focada na estratégia de ampliação dos canais de venda digitais, com contínuas evoluções em seu aplicativo que, atualmente, representa parte majoritária das vendas digitais da Companhia. Com um histórico de desempenho abaixo das suas principais concorrentes ao longo dos últimos anos, a Marisa iniciou o realizou o processo de reestruturação (turnaround) entre 2016 e 2019, mas sem sucesso. Ao final de 2019, a Empresa captou R$515,6 milhões no mercado, porém, os recursos foram rapidamente consumidos nos anos seguintes frente à pandemia de Covid-19. Em fevereiro de 2023, com uma nova administração, a Marisa anunciou um novo programa de turnaround, desta vez, abrangendo também as operações do Mbank. Entre os planos da Companhia para os próximos trimestres está o fechamento de 91 lojas deficitárias, sendo que 57 já foram realizadas até maio de 2023, renegociação de dívidas com fornecedores e proprietários de imóveis, venda de direitos creditórios, venda de diferentes co-produtos no balcão e o aporte de R$90 milhões no capital da subsidiária MPagamentos, realizada através da emissão de debêntures pelos acionistas controladores. No decorrer dos próximos trimestres, devemos ver os resultados gerados com o programa de eficiência instaurado, mas fato é que, até o momento, a Marisa se encontra atrás dos outros players do mercado nos aspectos operacionais. Além da competição direta com as grandes varejistas, a Companhia também concorre com vendedores informais e competidores chineses, que atuam com preços mais baixos. Nos últimos anos, a Empresa mostrou a dificuldade de manter uma operação lucrativa, necessitando de sucessivos aumentos de capital para composição do caixa. Além disso, a divisão de serviços financeiros sofreu pressões do cenário macroeconômico desafiador, levando ao aumento das provisões e inadimplência. Deste modo, seguimos com visão neutra para as ações AMAR3 para o longo prazo. Visão sobre os resultados da Marisa: Negativa No primeiro trimestre de 2023, a Marisa apresentou receita líquida de R$570,3 milhões (-2,1% a/a). Do resultado, R$440,5 milhões (+1,3% a/a) foi proveniente da operação de varejo e R$129,9 milhões (-12,2% a/a) da operação financeira. No braço de varejo, o aumento das receitas se deu em função das melhores vendas em lojas físicas (+5% a/a) e por um preço médio 14,3% maior (R$48,93 no 1T23). Os efeitos foram negativamente compensados pela queda das vendas no canal digital (-32,5% a/a), com a diminuição dos investimentos em marketing e ajuste na política de fretes. No SSS (same store sales) consolidado, houve queda do volume de vendas em 11,7% a/a (11,4 milhões de peças no 1T23), mas o canal físico apresentou avanço de 6,5% a/a. Na frente financeira, houve queda nas receitas em função do menor poder de compra dos consumidores e da política de crédito mais criteriosa. O lucro bruto da Empresa atingiu R$227,7 milhões no 1T23 (-10,1% a/a), sendo R$218,2 milhões (+6% a/a) advindos das vendas de mercadorias. A margem bruta da operação de varejo avançou 2,2 p.p., atingindo 49,5% no trimestre de referência. A dinâmica de margem foi impactada positivamente pela implantação da Proposta de Valor Comercial, do mix de produtos, estratégia mais assertiva de descontos promocionais e melhora na qualidade de estoques, que reduziram a necessidade de markdowns. O EBITDA ajustado recorrente da Marisa, por sua vez, atingiu R$50,6 milhões negativos no trimestre (+11,5% a/a). Do valor, R$36,1 milhões negativos (-42,9% a/a) foram provenientes do varejo, com a melhora em decorrência do avanço do lucro bruto da operação e redução do nível de despesas operacionais gerada pelo fechamento de lojas deficitárias. No Mbank, houve reversão do EBITDA positivo de R$17,9 milhões no 1T22 para valor negativo de R$14,4 milhões no 1T23. A piora se deu por força do aumento da PDD (provisão para devedores duvidosos) e produção menor de novos créditos. Em resumo, percebemos que a Marisa segue em dificuldades de gerar EBITDA positivo na operação. O resultado líquido da Companhia apresentou montante negativo de R$148,9 milhões (+64,2% a/a). Houve piora no resultado financeiro em função das taxas de juros dos financiamentos mais elevadas, que deduziu o EBITDA em R$84,1 milhões (+83,8% a/a). Ao final do primeiro trimestre de 2023, o endividamento bruto da Marisa somava R$737,2 milhões (-15,7% t/t), sendo que, deste valor, 77,4% se concentram no Mbank. O custo da dívida saltou de 122% do CDI no 1T22 para 126% do CDI no 1T23, justificando o aumento das despesas financeiras. Quando excluídas as disponibilidades da Empresa, de R$275,6 milhões (-4,2% t/t), a dívida líquida alcançou R$461,6 milhões (-21,4% t/t). Após o 1T23, houve aporte de R$90 milhões na subsidiária MPagamentos através da emissão de debêntures pelos acionistas controladores, melhorando o caixa da Companhia. Em resumo, observamos resultados negativos na Marisa, com EBITDA sucessivamente negativo e piora de receitas, especialmente no Mbank. Nos próximos trimestres, é possível que observemos significativa melhora com o fechamento de lojas deficitárias e prosseguimento do processo de turnaround, porém, o avanço depende da capacidade de execução da diretoria.

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